segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tempo de Trader

Aki a Tia Bin vai falar com os traders de curtissimo e leitores de fita em geral. Talvez se vc não seja não entenda, deleta , fecha a janela e tudo bem.

No começo a Tia Bin tinha dificuldade de entender que o mundo do trader faz com que o tempo seja diferente de todos os outros seres humanos normais, que tem sua profissão no mundo "real".

Os trader de curto precisam pensar rapido. E não é que esteja me achando não (as constantes e invariaveis perdas na bolsa deixam o ego do trader sempre no caminho certo).

É que realmente agente tem um tempo diferente. Nosso segundo é dividido em tres.Então em um segundo , vc ja pensou normalmente , tres posições diferentes de mercado e pra cada posição vc tem inumeras variaveis. Calcule isso durante anos e anos , todos os dias. Invariavelmente você tera um numero gigantesco.

É nesse numero que penso quando imagino a rapidez do raciocinio de um trader. Enquanto em todas as outras profissões as decisões tem tempo para serem tomadas, se agente pensar muito , morreu. Se não pensar tambem, morreu. Ou seja tem que ser rapido, muito rapido pra sobreviver. Não que isso faça da gente alguma coisa melhor que todos os outros mortais, não é isso. Porque as vezes tambem acho que pensar demais é um saco.Mas tem alguns pontos ai que não tem como fugir. Foi a profissão que escolhi então não adianta chorar sobre o leite.

Ja me falaram que ser piloto de avião pode ser pior. Não sei viu. Piloto se em toda a carreira tem tres episodios de sairem no jornal as oito ja pode se considerar aposentado.Agente faz zirlhadoes de pousos e decolagens todos os dias, e qdo erra não da pra planar.

Seja como for, o tempo de raciocinio é maior e a agressividade muito pior. Trader de curto é mto agressivo.Junte isso a rapidez de resposta e resistencia a pressão e a bomba estará formada.Tudo bem se agente vivesse o tempo todo na bolsa e com outros traders de curto. Ai estariamos confortaveis que cada um tava pronto pra defender o seu. Mas na vida real, não é assim que funciona.

Acabamos passando por cima de mta gente, sem querer mesmo. Porque vc cai no erro de querer que a outra pessoa tenha o mesmo tempo de resposta , agressividade e resistencia a pressão.E não tem! E não teria tbem porque ter! Eles não precisam!O tempo de sobrevivencia é muito maior no mundo real então pra que desenvolver uma habilidade inutil la fora ?

Não da pra exigir! Seria mais ou menos como querer que todo o mortal comum estivesse sempre pronto pra correr uma maratona! Se ele não vai correr pra que treinar feito louco e colocar o corpo em tão boa forma , arriscando todas as articulações e os deliciosos prazeres de uma boa lazanha, ou um tempo na rede fazendo nada? Se vc não vai correr uma maratona isso é no minimo idiota.

Então tem que parar pra pensar. A Tia Bin tem a sorte de chegar em casa e encontrar la o maridão bagual aporreado, trader de curtissimo tbem!Mas....e se encontrasse em casa... um medico?????Como é que eu ia exigir dele o mesmo grau de raciocinio e rapidez????Seria um saco provavelmente!

Mas é preciso entender o tempo dos outros e entender que se vc pretende ter vida fora bolsa e ter amigos fora bolsa vc precisa se comportar como se estivesse falando com um velho. Vc ia discutir de igual pra igual ? Ou ter a mesma reação normal a uma provocação dele? Então , pense. As vezes é melhor so ouvir e entender que não da pra exigir!Respirar fundo nessas horas ajuda e com o tempo tudo que vc enxerga é um velho mesmo.

Isso é ruim? Não seria menosprezar a capacidade dos outros? Não sei, não sei dizer memo! Mas foi a unica forma que encontrei de viver no mundo real.

Não aconselho pra ninguem , mas funcionou pra mim , então....vai saber....

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Vida de Trader

A vida de qualquer trader não é fácil. Agente ganha bem é verdade e não da pra reclamar. Mas tambem não da pra achar que o trampo é leve. Ok que em tempos normais a bolsa abre as dez e fecha as cinco, mas se engana quem pensa que é so isso. Das 9 as 6 pelos menos , porque antes de abrir o mercado é preciso ver a situação la de fora , analisar os numeros e depois ainda tem o after.Você não pode surtar nas operações, tem que ficar frio, ter nervos de aço, deixar a emoção de lado, enfim todas aquelas coisas que aparecem em filmes e 99% das vezes são reais no nosso dia a dia.

Ok , mas o problema não é só esse. Traders especuladores de curtissimo trabalham das dez as cinco em milesimos de segundo. O sistema da Tia Bin atualiza tres vezes em 1 segundo. Então da pra imaginar que uma hora para um especulador de curtissimo é um prazo muito muito longo.

Tem dias que chego me arrastando em casa, principalmente naqueles em que a espera é centenaria. Mercado alto por exemplo esperando realização , mas andando de lado. Nem serve pra vender nem serve pra comprar , que o risco não compensa porque ele não tem volatilidade suficiente para operações curtas.

Em opca isso é dificil acontecer, mas nos ultimos dois dias do vencimento, em mercado de lado ela fica arriscada demais para operar a seco e não gosto de utilizar travas, então é mais um dia esperando, sem poder nem ao menos molhar a garganta num trade rapidinho, mesmo porque tenho evitado operar quando sei que isso deriva do vicio.

Ja me perguntaram o que um trader faz nessas horas, alem de acompanhar os numeros ponto a ponto ,tentar ficar frio e controlar a ansiedade. Eu tenho algumas tecnicas: ficar em sala de bate papo com outros traders igualmente irritados e ansiosos, todos tirando sarro um dos outros, bordar ( isso mesmo com la linha agulha e tudo mais) , a ultima é escrever nesse blog.

Mas preciso ser sincera , tem vezes que nada disso adianta e tenho que me conter para não desligar a tela , mas ultimamente tenho conseguido passar horas e horas simplesmente olhando.Ate os grupos de conversação de traders nessa epoca ficam mto mto irriquietos, as pessoas estão irritadas , tirando sarro da cara uns dos outros, para dar quebra pau é muito fácil.

O Portuga Loco postou no seu blog um video com o titulo "Como suportar o stress causado pela bolsa de valores " e é bem isso que acontece, muito facil virar uma briga por causa da irritação geral, e repare que é tão facil que os outros dois traders não fazem nada ,ficam olhando, afinal alem de brigas serem corriqueiras são interessantes para passar o tempo.


Alias o humor é o que alimenta a vida de mtos traders , se agente não se divertir no mercado ele fica um saco.O mais interessante dos foruns não é nem a troca de informaçõe mas sim a pegação no pé a tiração de sarro. O time de humor do especulador é otimo.Lembre, se nos não formos rapidos somos engolidos pelo mercado.

Então todo mundo tem sempre uma piada e uma resposta na ponta da lingua, quem é mais rapido no teclado leva vantagem porque bobeou , já era.

É assim vao se arrastando mais alguns milesimos de segundo....

terça-feira, 13 de maio de 2008

Loucos por adrenalina - Revista Epoca Edição 31

Loucos por adrenalina - Revista Epoca Edição 31


Movida pelo desejo de viver emoções fortes, uma legião de aventureiros não consegue passar sem enfrentar desafios ou correr riscos la é a palavra-chave da nova geração, admirada nas academias de ginástica e nas praias, associada a emoções, prazeres fortes e situações perigosas. Deixou de denominar um hormônio dos livros de medicina para virar moda arrebatadora. A adrenalina, pois é disso que se trata, está na raiz do comportamento do casal da foto ao lado, os americanos Gene Soucy e Teresa Stokes. Enquanto ele realiza as acrobacias mais malucas com seu avião biplano a 200 quilômetros por hora, ela fica pendurada em cima de uma das asas fazendo poses para a platéia. É também o que motiva o empresário André Luiz Benevides Brayner, de 24 anos, apaixonado por caça submarina. Brayner só pára quando está à beira da estafa e até já abandonou uma namorada por causa das aventuras. "Quando não mergulho, fico arrasado. Nada me preenche", diz. Paixão, prazer ou vício? Nas pistas de corrida, nas montanhas geladas exploradas pelos alpinistas e nas cordas que sustentam os pára-quedas, há um gosto especial, difícil de explicar. "É a felicidade de estar correndo risco", afirma o gaúcho Cirilo Rogério Donelli, de 41 anos, um amante da velocidade em carros, jet skis, lanchas e tudo o mais que possa representar perigo. "Para mim, a adrenalina é um vício. Dá muito prazer saber que vivi no limite." Atitudes como essa levam a ciência a fechar o cerco em torno dos caçadores de emoção. "O prazer de se aventurar pode causar dependência", acredita o neurologista Ésper Cavalheiro, da Universidade Federal de São Paulo. Essa constatação não vale só para o perigo de experimentar esportes radicais. Segundo o neurologista, o desafio de escrever um livro ou o de investir milhões no mercado financeiro são versões intelectualizadas da corda bamba que encanta os equilibristas. O fundamento disso tudo está numa reação natural que se desencadeia no corpo e no cérebro quando um ou outro são colocados em situações-limite: o estresse. Mais conhecido por suas conseqüências negativas, o estresse é uma reação fisiológica sem conotações para o bem ou para o mal, que prepara o indivíduo para lutar ou fugir de uma situação desagradável ou de perigo. É quando a adrenalina entra em ação. Liberada pelas glândulas supra-renais, ela segue pelo sangue e age como uma brigada de incêndio mobilizando os moradores de um edifício em chamas. "A adrenalina acelera o batimento cardíaco e eleva a freqüência respiratória ao mesmo tempo que dilata as artérias", diz Cavalheiro. "Mais sangue com mais oxigênio chega aos órgãos vitais e aos músculos para que se possa fazer frente ao chamado inimigo." Apesar de ser o hormônio mais associado a essas situações, a adrenalina não é a única a interferir nelas. As supra-renais liberam também os glicocorticóides, que agem no fígado e se espalham pelo sangue ajudando a quebrar as moléculas de açúcar em glicose. Com isso, fornecem a dose certa de energia para o organismo em alerta sair correndo ou encarar a situação. E o mais importante: no cérebro, um farto coquetel químico ativa o sistema nervoso. Os neurônios liberam neurotransmissores, moléculas que desencadeiam uma série de reações químicas. Um deles é a noroadrenalina, prima da adrenalina. É ela que, ao agir na memória, ajuda um banqueiro a decidir pela melhor estratégia de investimento. A reação em cadeia, da qual participa a adrenalina, não pára por aí. Os opióides cerebrais - endorfina, encefalina e dinorfina - agem como a morfina e bloqueiam a dor. Outro hormônio, a dopamina, torna os reflexos e a coordenação mais apurados. É a diferença entre a vida e a morte, no caso dos alpinistas Marcos Vidon e Waldemar Niclevicz. Vidon já escalou os 3.014 metros do Pico da Neblina, o mais alto do Brasil, e curte seus momentos de folga subindo em palmeiras de 25 metros de altura. O paranaense Niclevicz foi além. Em maio de 1995, conquistou o Monte Everest (8.848 metros), no Tibete, o mais alto de todos. "Escalo pelo prazer de testar minha capacidade técnica, mas não sou maluco por adrenalina", garante o alpinista. Mas não há como negar que o gosto pelo perigo o acompanha. Senão, por que pretende enfrentar o desafio de escalar o perigosíssimo monte K2, no Paquistão, só atingido por 124 aventureiros? Existe mesmo o "vício" da adrenalina? Pode ser, a julgar por um estudo realizado na década de 70 por neurologistas americanos. Eles provaram que macacos podiam ficar viciados em choques elétricos. Depois de estimulados, apertavam espontaneamente uma alavanca que proporcionava um choque leve. Explica-se: as mesmas substâncias que estressam o organismo trazem recompensas. Algo que pára-quedistas como Gilvandro Fischer, instrutor da escola Albatroz, de Curitiba, descrevem como o alívio ao pôr os pés em terra firme - embora o momento do salto ainda seja o mais inebriante. "É tão forte que a saída do avião é do que mais gosto", diz Fischer, que acumula em sua carreira quase 4 mil saltos. O mesmo sente o carioca Oskar Metsavaht, que cultiva um hobby, para dizer o mínimo, perigoso: descer montanhas geladas deslizando sobre uma prancha similar à de um skate - esporte conhecido por snowboard. Depois de surfar em uma montanha do Valle Nevado, na Cordilheira dos Andes, ele se prepara para uma expedição ao Alasca. "As montanhas de lá são as mais altas e surfáveis do mundo", afirma. "Quando estou descendo, não sinto medo, apenas prazer." Para os cientistas, o prazer advém da ação dos glicocorticóides, que participam da sensação de recompensa. Eles estimulam a liberação de dopamina, considerada um dos principais substratos do prazer. Mas os pesquisadores afirmam que não se pode creditar a um único neurotransmissor a riqueza de sensações originárias de uma situação tão complexa. Seria o mesmo que atribuir a um solista o sucesso de uma orquestra. "Só a ação sinérgica de todas as substâncias pode dar o pleno prazer do estresse bem-sucedido", afirma Ésper Cavalheiro. Por isso, os opióides continuam na mira dos cientistas como colaboradores ativos do prazer, e há quem relacione a endorfina diretamente com a compulsão pela prática de esportes. Mas, se viver perigosamente é tão bom, como dizem os esportistas radicais, por que apenas algumas pessoas ficam "viciadas"? É quando o binômio genética-ambiente entra no debate. Segundo cientistas israelenses, o gene D4DR, no cromossomo 11, teria um formato mais alongado nas pessoas destemidas. Seus portadores tendem a liberar mais dopamina do que as pessoas mais calmas. Caso se comprove, esse fenômeno acrescentará o componente genético ao ambiente, responsável atual pela compulsão das famílias de aventureiros inveterados, como os Vassimon. O pai, Edyr, foi o 43o brasileiro a obter licença de pára-quedista, em 1945. O caminho foi seguido pelos filhos, Paulo, de 25 anos, e Cláudia, de 17, que cresceram ouvindo as histórias do pai. "Achava que ele era um super-homem", confessa Paulo, presidente do clube de pára-quedismo Top Tiger, pertencente à família. Até a mãe, Carol, já experimentou o friozinho na barriga. A mesma sensação faz parte da rotina do carioca Edivando Mendes de Oliveira, que trabalha na manutenção da Ponte Rio-Niterói. Em seu caso, o componente genético não exerce influência - é necessidade de trabalho mesmo. Mas isso não quer dizer que o operário não sinta prazer no que faz. Suspenso numa gaiola metálica a 74 metros de altura sobre o mar, foi responsável pela pintura da face da ponte que mira a água. Além dos tremores provocados pelos 120 mil veículos que passavam diariamente pela ponte, a gaiola sacudia com o vento de 50 quilômetros. "Meu trabalho dá uma adrenalina", comenta. "Gosto disso." Embora a ciência não responda a todas as questões sobre o prazer de viver no limite, não há razão para ser desmancha-prazeres e impedir que crianças freqüentem a montanha-russa ou que os esportistas radicais deixem de viver suas aventuras. Até porque todos concordam que, em doses moderadas, o estresse faz o homem derrubar barreiras e mudar o curso da História. O alerta vai para os compulsivos, que não conseguem trocar seu objeto de prazer por atividades normais, como o convívio profissional, social ou outras formas de lazer. "Se o indivíduo assume riscos desnecessários e se irrita quando precisa alterar sua rotina, tem uma patologia", afirma o psiquiatra Táki Cordás, da Universidade de São Paulo. Nesses casos, o melhor mesmo é procurar um médico.
Solange Barreira e correspondentes
ENTREVISTA Bons amigos Piloto conta que sem adrenalina não corre Época: Você é viciado em adrenalina? Nélson Piquet: Não, somos apenas bons amigos (risos). Época: Como é essa história? Piquet: No começo da década de 80, a medicina esportiva começou a se interessar pela Fórmula 1. A partir daí, a coisa seguiu um caminho científico e eu fui um dos primeiros "ratos de laboratório". No GP do Canadá de 1980, eles decidiram me monitorar. Entrei na pista para a volta de classificação e meu coração, que antes batia 60, 65 vezes por minuto, disparou para 160 batidas. "Aí tem coisa. Será droga?", pensaram. É droga, sim. Só que a tal adrenalina, aquela que faz com que às vezes o coração pareça sair pela boca. Para quem dirige um carro de Fórmula 1, ela ajuda sempre. Época: Dá para entender que um piloto não consiga viver sem adrenalina. E quanto às outras pessoas? Piquet: Ninguém consegue viver sem. De uma maneira ou de outra, todos somos dependentes. Um ativo usuário de montanha-russa se submete a subidas e descidas violentas, um pacato telespectador enfrenta sustos e sobressaltos com o terror dos filmes. Tudo isso para quê? Só para sentir o gostinho daquela descarga extra de adrenalina. Época: E, depois da adrenalina, a vida volta ao normal? Piquet: Não. Ela (a adrenalina) ainda fica lá por um bom tempo. Temos de aprender a controlá-la. Lembro de muitas vezes que, depois de vencer um GP difícil, saía para correr e gastar toda a adrenalina acumulada.

Vicio

Tia Bin tambem briga com a bolsa. E muito. Ja teve varias fases e agora está na que parece a mais dificil: o vicio.

Tia Bin é trader viciada e tem conciencia disso, mas esta tentando resolver.Todo o dia um pouco , com cuidado em cada operação. O vicio tem trazido lucros economicos , mas eles se tornaram temporarios em um momento ou outro e Tia Bin sabe disso.

O maior idolo da Tia Bin e dos Guerrilheiros, Livermore, se matou. A causa? É simples : viciou.

Isso acontece a quase todos os grandes viciados na bolsa. E talvez seja o mais dificil nela.A causa é simples: o mercado te traz adrenalina. Estou postando uma reportagem da Revista Epoca aki, com o nome "Loucos por Adrenalina", recomendo a todos os traders guerrilheiros lerem, as causas fisiologicas estão explicadas ali.

Não tem a minima graça quando se entra no mercado não mais pelo dinheiro e sim pela necessidade de adrenalina.É perigoso e mata rapido.

Não adianta ter apenas conciencia é preciso fazer algo. Mas o que? Titia Bin não sabe direito ainda. Analisa as operações e tenta sair das entradas por vicio, estejam dando lucro ou prejuizo economico.

Operações realizadas pelo vicio nunca são vitoriosas.O lucro sempre é passageiro e uma hora o mercado pega o viciado. Seja ele Livermore ou uma Titia Bin qualquer.






"O prazer de se aventurar pode causar dependência", acredita o neurologista Ésper Cavalheiro, da Universidade Federal de São Paulo. Essa constatação não vale só para o perigo de experimentar esportes radicais. Segundo o neurologista, o desafio de escrever um livro ou o de investir milhões no mercado financeiro são versões intelectualizadas da corda bamba que encanta os equilibristas."

"macacos podiam ficar viciados em choques elétricos. Depois de estimulados, apertavam espontaneamente uma alavanca que proporcionava um choque leve."

""Se o indivíduo assume riscos desnecessários e se irrita quando precisa alterar sua rotina, tem uma patologia", afirma o psiquiatra Táki Cordás, da Universidade de São Paulo. Nesses casos, o melhor mesmo é procurar um médico."

Loucos por Adrenalina, Revista Epoca , no. 31

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Os Traders Gnomos

Existe no mundo da bolsa os trades gnomos. Eles são seres que acreditam em numeros magicos. Acreditam tambem em figurinhas , eles amam qualquer figurinha mesmo que não faça a minima lógica.



Trades Duendes não se movem sem terem em sua sacola grandes e gordos numeros que preferencialmente terminam com zero e tem um 5 dentro dele.



Tambem acreditam em Magos . Os magos são trades duendes com poderes tridimensionais que falam bonito , ganham um salario no final do mes e criam sacolas e sacolas de numeros , porque eles produzem figurinhas e de la tiram suas magias.



Titia Bin adora traders duendes e principalmente os magos , porque sem eles o que seria da piada nossa de todo dia ?